7 de Fevereiro, 2017

Num artigo publicado na última edição da revista Inforbanca, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) identifica as razões de fundo que estão na origem da situação que a banca hoje atravessa, fruto das crises financeira e soberana e de vários outros factores aqui relatados.

Fernando Faria de Oliveira lembra que os bancos portugueses tiveram de realizar "um esforço bem maior para cumprir o novo quadro regulatório, de supervisão e de resolução" do que, grosso modo, os seus pares europeus. Mesmo assim, "vão cumprindo as suas obrigações, através de um trabalho persistente em clima adverso".

"É redutor usar o argumento que a situação dos bancos resulta de erros de gestão quando a evidência empírica demonstra que o que afetou o resultado dos Bancos antes e depois da crise não foram tanto os critérios e as práticas usadas mas o impacto progressivo da deterioração económica, nomeadamente depois de 2011 e a mudança do modelo de crescimento económico", sublinha ainda o presidente da APB.

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