22 de Outubro, 2019

Na edição de Outubro, destaque para a diversidade de género, a sustentabilidade nas decisões de investimento e como a tríade ESG - Environment, Social & Governance - pode influenciar a criação de valor de uma empresa. 

Os diferentes olhares, internacionais e nacionais, que lhe apresentamos são os seguintes:

Virginie Marchal e Kate Kooka no artigo “Changing Gear on Climate: How to Transform our Investment Model”, defendem que, para se alcançar os objetivos mundiais de clima e desenvolvimento é necessária uma transformação sem precedentes dos sistemas de infraestrutura. Somente a mudança sistémica interrompe a inércia institucional e os interesses adquiridos que diminuem o ritmo da mudança.

Artur Santos Silva, em “Responsabilidade Social no BPI e na Fundação “La Caixa”- Comprometidos com Portugal” ilustra, com dados concretos, como a confiança que a sociedade deposita numa organização e que se traduz em saúde financeira, pode e deve ser retribuída à sociedade, desenvolvendo a atividade corporativa com base nos valores de qualidade, confiança e compromisso social.

Teodora de Castro e Duarte Pitta Ferraz em O Governance Internacional no Corporate Governance - closing the fence to besiege crime apresentam uma reflexão sobre a evolução do paradigma do processo de Governance Internacional que regista neste milénio um impacto direto relevante no Governance Público e no Coorporate Governance, afetando a vida de todos, em especial, no quadro estratégico de segurança e de defesa de uma sociedade saudável e estável.

Fernando Teixeira de Almeida, no artigo A Importância do Protocolo Familiar na Boa Governação das Empresas”, escreve sobre as empresas familiares cuja expressão, em Portugal, justifica plenamente a reflexão sobre as particularidades do Governace nesta tipologia de empresas.

Ricardo Arroja no artigo Como beneficiar do Impacto ESG?”, partilha com o leitor a sua visão de como a tríade ESG pode influenciar a criação de valor empresarial. Defende que, mais do que um mundo novo, somos dominados por novas preferências ás quais nos teremos de adaptar sem perder de vista a razão de ser de uma empresa (financeira ou não) e uma regra que parece não ter mudado: o valor de uma empresa continua a resultar do valor atual dos seus fluxos de caixa futuros.

Carlos Rafael Branco em “Fatores de Sustentabilidade nas Decisões de Investimento: a importância da Informação”, escreve sobre o incontornável tema da sustentabilidade na tomada de decisão sobre financiamento, defendendo que os desafios de maior dimensão se colocam ao nível da informação e sugerem uma concentração de esforços que abrange, na primeira linha, os emitentes, os intermediários financeiros e os investidores.

Inês Palma Ramalho escreve sobre “Diversidade de Género nos Órgãos Sociais da Banca Portuguesa”. O tema do "Género", tem dominado os debates da atualidade nos mais diversos sectores. Sendo os potenciais ângulos de análise diversos, foca-se a autora especificamente na vertente da diversidade de género dos órgãos sociais da Banca Portuguesa. As evidencias parecem apontar para o facto de que a dimensão do debate não se tem traduzido em avanços significativos.

Como habitualmente, na InforBanca encontra também a rubrica da APB, O Sector Bancário num Minuto e a informação sobre as atividades mais relevantes desenvolvidas no âmbito do Projeto de Educação Financeira da APB. Neste número, ficamos a conhecer as atividades relacionadas com a comemoração do Dia Mundial da Poupança celebrado desde 1924, a 31 de outubro, com o objetivo de promover a poupança em todo o mundo.

Ficam, também, algumas boas sugestões na Lifestyle.

Finalmente, como esta InforBanca é a última de 2019, os nossos votos de que 2020 se inicie com a necessária esperança num novo ciclo, que se deseja, sempre melhor!