27 de Janeiro, 2022

No início de um novo ano, é comum planearem-se mudanças que nos permitam melhorar como indivíduos, tornar as instituições em que intervimos mais sólidas e responsáveis e contribuir para um mundo melhor.

Ao equacionar estes objetivos, a questão da sustentabilidade não poderá ficar esquecida nem continuar a ser encarada de forma periférica. Terá que ser assumida pelas pessoas, pelas organizações e pelos governos e outros decisores como parte integrante de tudo o que fazem. Essa será, pois, a única forma de atingir os objetivos previstos para a transição climática.

E foram estes aspetos que nortearam o alinhamento desta revista, a primeira de 2022, pelo que temos neste número contributos extremamente relevantes que nos permitirão reforçar a nossa sensibilização ao tema e compreender melhor o que se está a fazer e a perspetivar.

Jacob Gyntelberg, Diretor do Departamento de Análise Económica e de Risco da Autoridade Bancária Europeia (EBA), apresenta-nos um artigo de extrema relevância, focando a integração da componente ESG na regulação bancária. 

Puleng Ndjwili-Potele, responsável interina da área da Banca da Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, aborda o que os bancos estão a fazer no domínio da sustentabilidade, ações relevantes para 2022 e desafios para o futuro.

Denisa Avermaete, responsável na Federação Bancária Europeia pela área de finanças sustentáveis analisa o Green Asset Ratio (GAR) e debate as suas limitações.

João Tomaz, diretor-adjunto da APB, apresenta algumas das principais alterações legislativas para consolidar a evolução que se pretende implementar nos mercados e analisa a proposta de criação do Ponto de Acesso Único Europeu, debatendo os custos e os benefícios associados.

Fernando Braga, aborda o tema da Intermediação de Crédito, também relevante na área financeira.

A Área de Estudos e Publicações da APB apresenta-nos os principais indicadores de atividade do sector bancário, na habitual rubrica o Sector Bancário num Minuto.